terça-feira, 27 de abril de 2010

4º Capitulo : A Camiseta..

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4º CAPITULO

- Oi Belinda! – a garota de cabelos ruivos e enrolados. Pele albina, e olhos verdes contrastando. Cumprimentou-me.

Não respondi.

Tom olhou pra mim seriamente. Eu devia estar com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.

- Caroline, eu posso conversar com a minha irmã a sós?

- Claro Tom! Er... Onde fica o banheiro? – ela perguntou

- No final do corredor.

- Ah, sim, obrigada! Vou tomar um banho, ok?

- Tudo bem... – Tom respondeu com um sorriso cansado.

Ela se retirou do quarto e junto, levou a sua mala. Estávamos no nosso quarto. Só eu e o Tom. Ele fechou a porta com a chave e continuou de costas pra mim, apoiando seu corpo com os braços na porta.

Como eu queria abraçá-lo e, além disso, beijá-lo... Queria que ele estivesse afagando toda a minha tristeza. Tristeza essa, causada por ele.

- Por que você está fazendo isso? – ele perguntou, se virando pra mim.

"Porque eu te amo e te quero só pra mim" – respondi em pensamentos.

Ele ficou parando, encostado na porta, esperando por uma resposta. Sua expressão era séria e aborrecida.

Às vezes eu me pergunto se o Tom realmente não sabe que eu o amo. Mas, se não sabe, não sou eu que vou contar.

- Escute isso – respondi

Ficamos em silêncio e o único som que se ouvia era o do chuveiro.

Tom deu um suspiro pesado, e eu disse:

- Tem uma estranha tomando banho no nosso banheiro!

- Ela não é uma estranha.

- Ah, não?! E você a conheceu onde? De uma página da internet. Grande coisa!

- Você traz as suas amigas pra cá e eu não falo nada. Agora, quando eu trago a Carol, você faz essa palhaçada toda.

- Carol, é? Já está nessa intimidade toda?

- Sim! Algum problema?

Já podia sentir as lágrimas voltarem a inundar meus olhos.

- Ok, Tom! Na verdade, eu nem sei o que estou fazendo aqui, não é mesmo? A casa é sua, então, se você quiser convidar uma estranha que pode ser uma serial killer para a sua casa, ok! Eu não tenho nada haver com isso – respondi sem dar uma única pausa. Acabei a frase sem fôlego.

Abri a porta do quarto com certa dificuldade, e em seguida fui direto para a porta da rua. Indo embora. Eu podia ouvir os passos do Tom vindo atrás de mim, e então comecei a andar mais rápido.

Chovia de forma exagerada, mas isso não me impedia de continuar andando sem rumo, e o Tom me seguindo.

- Belinda, espere! – ele gritou

Eu queria continuar andando rápido, ignorando-o, mas aquela voz parecia ter um poder sobre mim. Minhas pernas começaram a pesar e eu fui diminuindo minha velocidade lentamente.

Ele me alcançou e me pegou pelo o braço, virando-me para ele.

Seu moicano estava baixo por causa da chuva. E a chuva conseguia deixar suas roupas ainda mais coladas ao corpo, assim como deixava as minhas. Além disso, a chuva também deixava nossos corpos ainda mais unidos.

Ele enlaçou minha cintura com seus braços finos e longos, e por impulso abracei seu pescoço.

O desejo e a razão brigavam dentro de mim e em consequência as lágrimas rolavam desesperadamente.

- Eu te amo – sussurrei

- Eu também...

- Mas você não entende... Nunca vai entender.

- Se está falando da Caroline, bem... Tente conhecê-la Belinda e...

- Tom! – o interrompi – Por que você teve que falar dela, hein?!

- Mas... Eu pensei que... Pensei que estava falando dela.

- Não seu idiota – respondi, me largando dele, com estupidez.

- O que então? – o Tom perguntou se aproximando de mim


Ele me olhou por um longo tempo e eu continuei a fitar as gotas de chuva que deslizavam pela as folhas das plantas, à minha frente.

Ate que então, ele se sentou ao meu lado e pegou uma de minhas mãos, entrelaçando a sua na minha, e deitou sua cabeça em meu ombro.

- Nunca irei te deixar. Eu te amo e, além disso, você é minha irmã. – ele respondeu

A palavra "irmã" doeu mais que mil facas. Por quê? Por que irmã? Isso é algum tipo de carma? Ou algo do gênero?

As lágrimas desceram quentes por meu rosto, e a chuva levava as lágrimas com ela. É tão angustiante amar o que não se pode ter. Eu tenho que dar um jeito, nem que eu tenha que arrancar meu coração, eu tenho que deixar de amar o impossível. E não é questão de querer, é de não poder.

- Sabe, a Caroline é uma pessoa legal. Se você der uma chance pra ela te mostrar... – ele disse olhando para mim e sorrindo. – Vocês poderiam se tornar amigas.

- Isso nunca vai acontecer... – respondi baixo

- Ah Belinda, por quê? Ela é legal...

- o que você sente por ela?

- Ah, eu gosto bastante dela. Já te disse que ela é fã de Green Day igual a você? E outro, eu conheci ela por sua causa.

- Minha causa?

- Aham... Estava procurando um lugar onde borda camisetas, porque eu ia mandar fazer uma camiseta para você, bordado o refrão de uma música do Green Day. Ai, eu a conheci em um anuncio de um site. Ela borda camisetas. Eu me comunicava pelo o computador com ela para saber como estava indo a camiseta, e então, nós dois começamos a nos comunicar melhor e acabamos virando amigos.

- Ah ta... E onde está a camiseta?

- Em casa com a Caroline. Agora, vem, vamos para casa. – ele respondeu se levantando e estendo a mão para me ajudar a levantar.

Peguei em sua mão e me levantei. Ele me abraçou, me guiando para casa.


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Espero que gostem!

Beeijos


Jaa nee! \o\

A Radio que vai dominar o meu, o seu, o nosso mundO!

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3 Response to 4º Capitulo : A Camiseta..

Anônimo
28 de abril de 2010 às 16:45

amaaando (ll. -juro.

30 de abril de 2010 às 21:55

*---* mt fodaaa! o/

1 de maio de 2010 às 12:05

amaaando (ll [2]

*-*

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