Matino

Desculpa a demora para postar! , Enfim.. Lá vem mais um Capitulo para vocês..

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Acordei assustada, quando senti uma mão envolver minha cintura e uma respiração quente batendo na minha nuca. Virei-me afoita e encontrei o Tom olhando para mim, sorrindo.

- O q-que...? – tentei perguntar, mas um de seus dedos calou-me

De minha boca, seus dedos foram ate minhas bochechas avermelhadas. O Tom deu outro sorriso e entrelaçou uma de suas mãos com a minha. Eu não respondia ao seu toque, estava assustada – assustada não seria a palavra certa, só um pouco atordoada com o que estava acontecendo – e, de repente, diante a imensidão de pensamentos em que estava imersa, sinto seus lábios frios tocarem os meus gentilmente.

Não correspondi. Ele se afastou, mas ainda tinha meu rosto em suas mãos, e mordeu seu lábio inferior. Logo pude sentir seus lábios novamente junto aos meus, só que dessa vez, seus lábios eram quentes e se mexiam vagarosamente, como se estivesse pedindo permissão para se aprofundar. Respondi confusa, mas antes que o nosso beijo se tornasse algo intenso, ele se afastou, com um sorriso.

Não entendi muito bem. Tom sorriu mais uma vez e deu um beijo em minha testa, e voltou para a sua cama.

- Belinda, acorda... – o Tom me chamava enquanto sacudia meu ombro

Forcei meus olhos a abrirem. Tom estava do meu lado, as sobrancelhas unidas, e seus olhos tinham um brilho intenso.

- Ah, merda! – protestei ao lembrar que tudo aquilo, o beijo, tinha sido apenas um sonho

- Que foi?

- Ah, nada não... Pra que você me acordou?

- Pra você me ajudar a preparar o café – ele respondeu, sorrindo como uma criança

- Não, acredito que você me acordou pra isso.

- Sim, eu acordei. Belinda ! Agora pára de frescurinha e vem logo. – ele me estendeu a mão.

Não hesitei em pegar sua mão, é claro. E juntos preparamos o café da manhã, como tem sido sempre.

Tom dividia seu tempo entre o computador e eu. Passava a maior parte comigo, mas qualquer instante ele aproveitava para ligar seu notebook ou às vezes usava a própria internet do celular.

Eu perguntava o tanto que ele fazia, mas ele dava sempre a mesma resposta: "Irei te contar". Mas só que depois de quatro meses, esse dia ainda não tinha chegado...

- Belinda, eu quero conversar com você

- Pode falar – respondi

- Lembra que você sempre quis saber o que eu faço tanto no computador?

- O que tem? – perguntei, fingindo desinteresse.

- Senta aqui que eu vou te contar – ele disse, apontando para o lugar ao seu lado, na cama

Me sentei, agarrada ao seu travesseiro, esperando ele falar

- Sabe, eu er... Eu conheci uma garota chamada Caroline. Ela mora em uma cidade vizinha e... Ela é uma garota muito legal, simpática, engraçada e... Me lembra você. É o que eu mais gosto nela.

Ele esperava por uma resposta, mas eu continuei calada. E acho que fiquei assim por muito tempo.

Ele conheceu uma garota. Uma garota. Legal, simpática, engraçada e... Uma garota. Outra garota na vida do Tom.

- E...? – foi a única coisa que eu consegui falar

- Ela queria muito me conhecer, então eu a convidei pra cá.

Tom sorria, mas logo seu sorriso foi se desmanchando ao ver minha expressão. Minha boca estava fechada em uma linha reta, minhas narinas inflaram e meus olhos se arregalaram, de forma, que poderia estar pegando fogo. Se isso fosse possível.

-TOOOOM ! – gritei

Ele se encolheu, e eu me levantei andando, andando em círculos pelo o quarto.

- Garoto, qual o seu problema? Você andou bebendo esses dias? Fumou algum baseado? Você vai chamar uma garota que você conheceu pela a internet para a sua casa? É isso mesmo que eu ouvi ? Ela pode ser uma assassina em séria, sabia? por favor, diz pra mim que isso é brincadeira!

- Er... Não...

Dito isso, tive uma crise de risos. Eu sempre ficava assim quando esta nervosa ou com raiva. E nesse caso, era tudo junto.

- Belinda, está tudo bem? – o Tom me perguntou

- Claro que não!

O silêncio permaneceu por um longo tempo ate o Tom se levantar e ir em direção a porta, como se estivesse indo embora. E então eu perguntei:

- Aonde você vai?

- Buscar a Caroline no aeroporto.

- Como assim: "buscar a Caroline no aeroporto"? Ela já está aqui ? Você esperou o último minuto pra me contar?

- Me desculpe... – ele murmurou enquanto fugia

- TOM!

Sai correndo até a janela e ele já estava na rua. Apoiei meus cotovelos na mesma, e escondi meu rosto com as mãos, chorando descontroladamente.

Eu iria perdê-lo para essa Caroline. Sei que iria. Perder meu TOM...

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Por hoje é só! n_n'

Beeijos

jaa ne \o